O primeiro Mac que vi na vida foi em 1984, na casa de uns amigos baianos que moravam em Austin, Texas. Me lembro da sensação estranha de ver o mouse pela primeira vez. E aquela telinha minúscula do Classic, onde o pai dos meus amigos editava suas partituras.
Pulando para 1990, no meu primeiro emprego, foi quando tive o desprazer de usar um Mac pela primeira vez. Era um Classic também. A versão do OS era bem mais nova. Detestei. Estava acostumada ao Windows e o Mac era um porre para acentuar. Tolinha...
Em 1994, usei um Pro Tools pela primeira vez. Foi numa aula de "Música no Computador" da Rio Música. Lá, o Geremias Fontes me mostrou como se fazia para gravar, tocar e editar áudio dentro de um MacIntosh. Se não me engano, um Quadra. Ainda relutante comecei a utilizá-lo para poucas coisas no trabalho. Até que, pouco tempo depois, tive que mixar um disco no Mac. Fiquei 1 mês sofrendo bastante, mas depois dali, eu vi que o sistema estava anos luz à frente de um PC. E como ele era fácil! Eu que adoro linhas de comando, tive de me render aos bonequinhos do System. Ao não ter que precisar configurar tudo o tempo todo, dava pra prestar atenção só ao trabalho. Tipo, o Mac praticamente não enchia o meu saco. O Pro Tools e os clientes sim. Mas era pra isso que eu estava sendo paga, né?
O melhor Mac que já usei na vida foi o 9600. Era uma belezinha de máquina. Caraca.
Depois, veio o fiascão do G3. Detestei e insisti no 9600 até onde deu. Felizmente vieram os G4, os G5 e assim por diante.
O System só foi ficando mais interessante, embora tenha ficado mais orientado para mercado do que para usuário hardcore. Ficou meio pesadão para áudio e vídeo e começou a travar. Mas sempre foi mais elegante do que o Windows. Sempre. É um sistema de verdade. Ainda acho, com um saudosismo de velhinha de 93 anos que sou, que a melhor versão do System foi a 9.
Adorava usar um Octa, já em 2008/2009, mas a minha atual paixão é o meu MacBook preto velhão (no qual escrevo estas linhas). Temos dois MacBooks branquinhos, um MacBook Air, um iPad2 (vendemos o 1), um iPod Touch, um iPod Shuffle, só faltou o iPhone mesmo.
Fiquei super chocada quando li uma matéria na Wired, de 1999, onde eles já anunciavam o iPad! E com nome e tudo!
Realmente, quando uma pessoa assim consegue conglomerar talentos, ver as oportunidades tecnológicas e liderar dessa maneira, temos um momento raro para a coletividade.
Por sorte, é um legado que está aí para ficar.
Obrigada, Steve Jobs.
3 comentários:
É Flo. Dia triste pra todos nós. O cara foi revolucionário. RIP Steve.
Um dia ainda quero ter um Mac. Não pra ser só ele, mas é triste nunca ter usado um.
Ah, aproveita enquanto a Apple ainda tem o conceito do Jobs!
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